“A Engenharia Civil está a viver um momento de mudança”

Bento Aires, coordenador do Colégio de Engenharia Civil –  Norte, esteve no passado dia 21 de Novembro a representar a OERN, no  BIM Trends and Innovation que decorreu no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP).  Esta é já a 3ª Edição do evento, que após o grande sucesso dos anos precedentes, continua com o objetivo de promover e disseminar a metodologia BIM junto das comunidades técnica e académica.
No arranque da sua intervenção, Bento Aires foi peremptório ao afirmar que “o BIM é estratégico para a Engenharia Civil e a Engenharia Civil está a viver um momento de mudança e em Portugal uma dupla mudança: entrada das TI e o aumento da procura de profissionais de Engenharia Civil que se se traduzirá a curto prazo no aumento do valor”
Nesse sentido o mesmo responsável explicou que a transformação do setor está relacionada com os ciclos económicos. “Já na fase do software de cálculo a construção teve uma fase áurea de produção em que Portugal foi um grande laboratório de construção civil para mundo, que permitiu a reação à crise com a exportação da experiência e conhecimento.” Nos anos 90 a construção teve uma nova transformação com o boom do AutoCad e e neste momento, o BIM é o novo boom que conduz a nova transformação do setor.

 
Neste caminho de mudança há naturalmente desafios, sobretudo no que concerne ao impacto destas mudanças, que incluem resistências, apoio, incentivos e desincentivos;  intensidade de mão de obra da construção, a necessidade de redução dos tempos de obra bem como a capacitação profissional.
Por isso é preciso traçar novos objectivos, tais como: a abordagem do ciclo de vida dos projetos, prolongamento da vida útil, conservação, reabilitação, manutenção e conservação; entrega de conhecimento, fiabilidade da informação, foco no utilizador: informação técnica friendly.
Há assim um cruzamento destes novos desafios com o BIM, sem descurar a o papel do Estado do qual se espera que “legisle num processo evolutivo cruzado com a adaptação à mudança dos profissionais e que, enquanto comprador, valorize o BIM, que o exija e implemente na conceção, execução e conservação dos infraestruturas, edifícios, obras de arte, assegurando assim a redução de risco.” concluiu Bento Aires.
 
 

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