Engenho2018 aponta o futuro dos Engenheiros

Foram muitos os que escolheram passar o dia 27 de Outubro a ouvir e debater a profissão.
O Futuro dos Engenheiros, Comunicação e Carreira estiveram em grande destaque no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões onde cerca de 500 pessoas assistiram ao vivo oradores de excelência. Mas este ano quisemos tornar o evento realmente aberto a todos, e forma milhares os que assistiram à transmissão em direto do Jornal de Notícias.
Os trabalhos abriram com um vídeo em que estudantes de engenharia e crianças  entre os 4  e os 10 anos partilharam com todos as suas ideias para mudar o mundo. “Se pudesses mudar o Mundo, como uma ideia de Engenharia. Qual seria?”

Mas coube a Joaquim Poças Martins, presidente da Ordem dos Engenheiros – Região Norte conduzir a sessão de abertura, lembrando que o mundo mudou e os engenheiros têm de se adequar a essas mudanças. Para isso é necessário também comunicar mais e melhor. “Sabemos que o futuro vai correr bem, e irá haver muita Engenharia nesse futuro.”
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O painel sobre Comunicação, moderado por Daniel Catalão, jornalista e apresentador da RTP, trouxe ao palco Afonso Camões, Director geral de conteúdos da Global Media Group, e ex- director do Jornal de Notícias, João Machado Vaz, psicólogo, licenciado em Engenharia e ex-músico “Os Azeitonas”, Patrícia Soares da Costa senior branding consultant na Marquinista e Ricardo Lima, Head of Startups na Web Summit, que aconselhou os Engenheiros a não terem medo da rejeição. “Algumas das melhores startups foram rejeitadas múltiplas vezes”, recordou, explicando são entrevistadas 20 mil startups para selecionar as duas mil que integram a Web Summit. Afonso Camões, sublinhou como a engenharia e o jornalismo têm tido necessidade de adaptar-se às mudanças cada vez mais velozes, quer tecnológicas, quer culturais. Nem o melhor invento do Mundo consegue notoriedade se não for bem comunicado, lembrou Patrícia Soares da Costa, consultora de marcas da Marquinista, que centrou a sua intervenção na ideia de que “todos sofremos de Percepcionite, uma inflamação que afecta a nossa percepção.”
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Antes do arranque do segundo painel dedicado à Carreira, dois dos presentes tiveram a sorte de serem premiados com dois bilhetes para a assistirem à Web Summit. Sara Campos foi uma das grandes vencedoras e foi com esta alegria que descobriu o prémio debaixo da sua cadeira.

No painel carreira  foram os directores de recursos humanos do Grupo Super Bock Group, Pedro Ribeiro (Diretor Recursos Humanos – Grupo Super Bock (ex-Unicer), Luís Monteiro (Diretor Recursos Humanos – Efacec), Nuno Ribeiro (Diretor Recursos Humanos – Mota-Engil), Alexandra Godinho (Diretor Recursos Humanos – Grupo Amorim), que partilharam com todos o presentes os skills mais importantes num engenheiro na hora de contratar. Lembraram quase de forma transversal que a inovação que faz crescer os volumes de negócios não é meramente técnica, mas cada vez mais inclui talentos e personalidades muito especiais. “Procuramos pessoas com o brilho nos olhos”, resumiu Nuno Ribeiro Ferreira, da Efacec. “Hoje em dia, as pessoas não preenchem vagas em empresas por razões puramente funcionais”, explicou Alexandra Godinho, do Grupo Amorim. “Precisam de se sentir motivadas e do tal brilho nos olhos”, completou. Qualificações, todos têm, quando saem das universidades. O que distingue o engenheiro que as empresas procuram para o futuro, desvendou Pedro Ribeiro, do Super Bock Group (SBG), é a capacidade de trabalhar em equipas transversais, de ter visão periférica (mente aberta), o gosto por aprender (e a humildade de fazê-lo, acrescentou Alexandra Godinho), a curiosidade e a iniciativa, a responsabilidade e o rigor, a flexibilidade e a agilidade. “Quase todas as direções do SBG têm engenheiros. Há oportunidades em todo o lado”, resumiu.
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O encerramento deste dia, e em jeito de conclusão, esteve a cargo do Bastonário, Carlos Mineiro Aires, que lembrou que a Ordem dos Engenheiros “sem ter uma perspectiva jovem, e sem ter uma plateia jovem não tem futuro.”  Lembrou também que o “sucesso nunca vem só, o sucesso nas empresas é partilhado” é preciso trabalhar em equipa, e “não tenham medo de errar, qualquer engenheiro que inicia a profissão é um gestor, e isso é um caminho incontornável”, a chave do sucesso é saber gerir recursos Humanos.
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