Pedro Baganha, Tiago Braga e Fernando Leite foram os primeiros convidados do ciclo de conferências subordinado a tema “Sustainability4cities: reaprender e projetar o futuro urbano sustentável da região”.

 
Decorreu no passado dia 9 de junho, a primeira de três conferências organizadas pelo Colégio de Engenharia do Ambiente – Norte e trouxe para debate a gestão e reorganização das cidades.
Pedro Baganha, vereador do Urbanismo da Câmara Municipal do Porto começou a sua intervenção lembrando que “no Plano Municipal do Porto, acabado de aprovar, a estrutura ecológica municipal passa uma componente vinculativa”. Para além disso mencionou que “a sustentabilidade é uma matéria que depende de cada cidadão, portanto o primeiro desafio é trabalhar com as pessoas e não contra as pessoas”.
Já Tiago Braga, presidente da Metro do Porto apontou que “o investimento na mobilidade é um instrumento fundamental para a persecução das metas de descarbonização do país“, lembrando ainda que “não se faz mobilidade numa lógica municipal, faz-se mobilidade numa lógica supramunicipal”. Por seu lado Fernando Leite, presidente da Lipor fez questão de apontar que “o nosso país é um país pobre em termos de matérias-primas, portanto temos que ter matérias-primas que procedam de outras origens e nos resíduos nós temos uma multiplicidade enorme”. Referiu também que “uma política de gestão de resíduos não pode ser dissociada, por exemplo, de uma política de sustentabilidade global”.
Esta conferência foi conduzida por Maria João Teles Brochado, Coordenadora do Colégio de Engenharia do Ambiente, que na sua intervenção inicial lembrou que “as cidades têm um papel importantíssimo na luta contra as alterações climáticas, tendo em conta que cerca de metade da humanidade vive em cidades e em 2030 estima-se que serão 5 mil milhões”.
A sessão de abertura esteve a cardo de Joaquim Poças Martins, Presidente da Ordem dos Engenheiros – Região Norte, destacando a importância das intuições representadas pelos oradores convidados, no âmbito da sustentabilidade das cidades, referindo que “hoje em dia temos de trabalhar em equipa para resolver os problemas das pessoas”.
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