Há Engenharia na Volta a Portugal

De Fafe a Lisboa são nove dias e mais de 1183 km para percorrer durante mais uma edição da Volta a Portugal em bicicleta. Durante todo o percurso também há Engenharia que vale a pena descobrir. Vai uma voltinha pela Engenharia da Volta?

 
Esta é uma edição especial, tendo em conta as restrições que a Covid-19 exige. A edição de 2020 da Volta a Portugal em Bicicleta começa em Fafe, no dia 27 de setembro, e termina em Lisboa, no dia 5 de outubro. Entre a “sala de visitas do Minho” e a capital do país, o pelotão vai percorrer 1183,9 quilómetros, distribuídos por um prólogo e oito etapas.
A acompanhar, para além dos aficionados da modalidade, temos também a Engenharia. Veja aqui alguns exemplos.
 
BICICLETAS
Eng. Mecânica| Eng. Materiais| Eng. Eletrotécnica| Eng. Metalúrgica| Eng. Química e Biológica

Segundo dados do Eurostat, Portugal foi em 2019 o maior produtor de bicicletas da Europa. Foram produzidos mais de 2,5 milhões de unidades. São várias as áreas de Engenharia que se juntam para tudo isto seja possível. Desde a escolha dos materiais, dimensionamento e corte dos mesmos, à montagem, passando pela pintura, a Engenharia é uma constante.
 
PROTEÇÃO
Eng. Materiais| Eng. Mecânica| Eng. Segurança| Eng. Téxtil

Os equipamentos de proteção individuais (EPIs) são essenciais para a prática deste desporto. Capacete, luvas e proteções para os joelhos e cotovelos têm de respeitar as normas ISO de qualidade aplicáveis a este tipo de equipamento específico, de modo a garantir todas as condições de segurança. Os óculos também são essenciais pois protegem não só dos raios solares, como também de agressões ambientais como poeiras e insetos. Também aqui a Engenharia é essencial, não só para a escolha dos materiais adequados, mas também para perceber quais os riscos existentes e como minimiza-los. Até no próprio equipamento há Engenharia que permite a sua adequada produção.
 
TRANSMISSÃO
Eng. Informática | Eng. Eletrotécnica

Graças à Engenharia e aos avanços da tecnologia é possível assistir em à transmissão desta modalidade ao longo das centenas de quilómetros desta prova.
 
 

Sobre a edição especial da Volta a Portugal

Regras de Segurança| Covid-19

  • Todos os elementos das equipas em prova serão submetidos a um teste para SARS-Cov-2 e, se negativo, iniciarão um período de confinamento obrigatório de 14 dias (com convivência em coorte dos atletas e restante equipa técnica), e 24 horas antes de iniciar a prova;
  • As equipas ao serem encaradas como “coorte”, facilitam a tomada de decisão médico-sanitária e de saúde pública em eventual caso suspeito/positivo no decorrer da competição;
  • Não será permitida a participação desportiva ou acompanhamento da equipa no evento de atletas ou agentes desportivos com casos suspeitos ou confirmados de COVID-19;
  • No decorrer da competição, todos os elementos credenciados para a prova deverão respeitar as normas de higiene respiratória e distanciamento social consignadas pela DGS;
  • Em todos os atos protocolares ou regulamentares que decorrem antes ou depois da prova, deverão igualmente ser respeitados todos os procedimentos de higiene e segurança sanitária consignados no presente documento;
  • Preconiza-se o uso obrigatório de máscara de proteção nos locais com acesso reservado a credenciados;
  • As máscaras de proteção autorizadas cingem-se apenas às máscaras cirúrgicas certificadas e validadas pelo Infarmed ou em alternativa será aceite o uso de máscaras comunitárias testadas e certificadas pelo Centro Tecnológico das Indústrias do Têxtil e do Vestuário (CITEVE);
  • Além da limitação de atletas participantes na prova, existirá também uma limitação no número de membros do staff de cada equipa num limite máximo de 5 pessoas credenciadas para a Zona 0. É obrigatório que as equipas se façam acompanhar pelo seu médico responsável, sendo este elemento contabilizado além dos elementos de staff estabelecidos como máximo obrigatório para o acesso à Zona 0;
  • A entrada em Portugal de elementos credenciados no evento será regulada segundo a legislação nacional aplicável à data de cada evento;
  • À medida anteriormente descrita acresce o facto de as equipas oriundas de países estrangeiros terem, à semelhança das equipas portuguesas, fazer prova de terem estado em confinamento (atletas e equipa técnica) durante 14 dias no país de origem ou em território nacional, com resultado negativo para SARS-Cov-2 antes do processo de confinamento bem como 24 horas antes de iniciar a prova;
  • A obrigação de prestar prova de teste SARS-Cov-2 negativo para todos os elementos da equipa participantes no evento. Este teste deverá ser executado num período igual ou inferior a cinco dias prévios à data de viagem para território nacional. É da responsabilidade da equipa, nomeadamente do seu médico fazer prova de negatividade por laboratório certificado para a testagem de SARS-Cov-2, sendo obrigatório o envio desta informação para o médico coordenador do evento no sentido de validar a participação na prova.

 

Percurso

27 de setembro – Prólogo: Fafe – Fafe, 7 km (CRI)
28 de setembro – 1.ª Etapa: Montalegre – Santa Luzia (Viana do Castelo), 180 km
29 de setembro – 2.ª Etapa: Paredes – Senhora da Graça (Mondim de Basto), 167 km
30 de setembro – 3.ª Etapa: Felgueiras – Viseu, 171,9 km
1 de outubro – 4.ª Etapa: Guarda – Torre (Covilhã), 148 km
2 de outubro – 5.ª Etapa: Oliveira do Hospital – Águeda, 176,3 km
3 de outubro – 6.ª Etapa: Caldas da Rainha – Torres Vedras, 155 km
4 de outubro – 7.ª Etapa: Loures – Setúbal, 161 km
5 de outubro: 8.ª Etapa: Lisboa – Lisboa, 17,7 km (CRI)

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