Há Engenharia nas máscaras que nos protegem

A utilização de máscara passou a ser uma constante no dia-a-dia de todos nós e há Engenharia na sua produção, nos tecidos, na certificação etc. A Engenharia Têxtil assegura os requisitos dos materiais usados na produção das “máscaras comunitárias”, utilizadas pela população em geral. Mas são vários os requisitos necessários à sua produção, bem como à sua utilização.
Deixamos aqui alguns conselhos e informações importantes para todos!
 

Máscaras comunitárias ou de uso social

Fabricadas com diferentes materiais têxteis, destinados à população geral
Classificadas como artigo têxtil de uso único ou reutilizável, a máscara social destina-se à população em geral:

 – Deve permitir quatro horas de uso ininterrupto, sem degradação da capacidade de retenção de partículas, nem da respirabilidade;

– Assegurar, no mínimo, 70% de filtração, é um requisito obrigatório. A informação sobre a reutilização (lavagem, secagem, conservação e manutenção) e o número de utilizações devem ser dadas pelo fabricante;

– Na etiqueta, o utilizador deve, também, ser informado sobre as características de desempenho, sobre o facto de o produto não ser um dispositivo médico ou um equipamento de proteção individual e sobre a composição;

– O fabrico está sujeito ao cumprimento das normas EN 14683:2019 (Anexo C) ou EN ISSO 9237:1995, EN 14683:2019 (Anexo B) ou EN 13274-7:2019.

Categoria da máscara

Nível 2: máscaras destinadas à utilização por profissionais que não sendo da saúde estão expostos ao contacto com um elevado número de indivíduos;

Nível 3: máscaras destinadas à utilização por indivíduos no contexto da sua atividade profissional ou nas saídas, nomeadamente em espaços interiores com múltiplas pessoas.

 

Afinal como devo usar a máscara?

– Recomendações para o correto manuseamento da máscara:

– Higienização das mãos, com água e sabão ou com uma solução à base de álcool, antes de colocar a máscara;

– Colocação da máscara com a face interna virada para a cara, e a face externa virada para fora;

– Ajuste da extremidade rígida da máscara ao nariz, cobrindo a boca, o nariz e o queixo com a máscara, certificando que não existem espaços entre o rosto e a máscara;

– Não se deve tocar na máscara enquanto esta estiver em utilização; caso tal aconteça, deve ser feita imediatamente higienização das mãos;

– Recomenda-se a utilização de cada máscara por um período máximo de 4h por dia, devendo a máscara ser substituída por uma nova no final desse período ou assim que se encontre húmida. A máscara retirada deve ser lavada antes de ser reutilizada;

– Se acidentalmente molhar a máscara deve trocá-la por outra bem seca logo que possível. A máscara molhada deve ser lavada antes de ser reutilizada;

– A remoção da máscara deve ser feita a partir da parte de trás (não tocando na frente da máscara), segurando nos atilhos ou elásticos;

– A máscara deve ser colocada individualizada num saco plástico fechado, até ser colocada na máquina de lavar;

– Deve ser feita nova higienização das mãos, no final da utilização e manuseamento da máscara.

– A máscara deverá ser lavada antes de nova utilização;

A proteção da máscara só é garantida se respeitar as instruções de limpeza e conservação que se seguem:

-A máscara dever ser guardada em ambiente seco e resguardadas de potencial contaminação;

-A máscara deverá ser lavada antes do seu primeiro uso;

-Em caso de defeito ou dano não use a máscara, substitua por outra;

-No final do ciclo de vida da máscara, deverá lavar a máscara nas condições definidas no ponto “conservação e limpeza” e após lavagem deve ser descartada como resíduo têxtil não perigoso. Caso opte por não lavar a máscara deverá descartar como resíduo biológico.

 
Proteja-se e proteja-nos.
Há Engenharia que nos ajuda a proteger a todos!
fonte: DGS e CITEVE

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