No passado dia 12 de julho a OERN recebeu Carlos Fernandes, Vice-Presidente da IP – Infraestruturas de Portugal, para a apresentação da Linha de Alta Velocidade Porto-Lisboa (Troço Soure).
A sessão de abertura esteve a cargo de Bento Aires, Presidente de Ordem dos Engenheiros – Região Norte, Isabel Lança – Presidente de Ordem dos Engenheiros – Região Centro e Fernando de Almeida Santos – Bastonário da Ordem dos Engenheiros.
Durante a sessão Bento Aires afirmou que vê “bastante racionalidade” no projeto da alta velocidade ferroviária, referindo-se ao faseamento do projeto, mas pediu medidas para atrair profissionais para o executar.
Carlos Fernandes, vice-presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), estimou que a construção arranque entre o final de 2025 e início de 2026, mencionando que a empresa está a trabalhar em soluções com Santa Maria da Feira e Espinho para minimizar impactos possíveis relacionados com a futura linha de alta velocidade.
“No caso de Santa Maria da Feira, basicamente temos dois tipos de soluções: uma solução que impacta mais em termos de habitações, que é mais para o lado de Ovar, e uma solução que impacta mais no Europarque, em termos da sua expansão. Tentámos encontrar uma solução intermédia”. Quanto a Espinho, referiu que “a solução que tudo indica que será aprovada, porque é a solução que claramente tem menos impactos, implica cerca de nove afetações de habitações”.
Este projeto tem um custo estimado de cerca de 4,5 mil milhões de euros, sendo que a ligação entre Lisboa – Porto deverá ser de hora e quinze minutos, com paragem possível em Leiria, Coimbra, Aveiro e Vila Nova de Gaia. O desenvolvimento de projeto e construção da primeira fase (Porto – Soure) está previsto decorrer entre 2024 e 2028, e o Soure – Carregado entre 2026 a 2030.
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