A OERN entrevistou André Galvão, o primeiro classificado no curso com a média mais elevada do país, Engenharia Aeroespacial na Universidade do Minho.
Os resultados das colocações da primeira fase de acesso ao Ensino Superior já estão disponíveis e apontam para um maior interesse nos cursos de Engenharia, destacando-se as instituições de ensino da Região Norte.
No topo da lista encontramos Engenharia Aeroespacial, na Universidade do Minho, que tem o último colocado com a média mais alta do país: 188,6 valores. No top 10 encontramos 5 cursos de Engenharia em 8 escolas da Região.
André Galvão é o primeiro classificado no curso com a média mais elevada do país, Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho, com 197,2 valores. O André personaliza o rigor e a capacidade necessárias a um estudante de Engenharia, a quem a OERN deseja um futuro auspicioso e sucesso profissional.
A OERN quer acompanhar e contribuir para este percurso do André e de todos os estudantes de Engenharia.
Porquê Engenharia Aeroespacial e porquê a Universidade do Minho?
O que mais me interessou no curso de Engenharia aeroespacial foi a sua grande abrangência, envolvendo mecânica, eletrónica, desenho de aeronaves, entre outras áreas. Eu vivo em Fafe e, por isso, sempre tive mais interesse em entrar numa universidade próxima (devido à inflação pela qual Portugal está a passar), então a universidade do Minho pareceu-me logo a opção mais acertada.
Qual o segredo para atingir a nota mais alta no curso com a média mais elevada?
Eu sempre soube planear muito bem o meu horário de estudo, isto é, quando precisava de estudar dedicava-me somente ao estudo, mas também estudava de forma a ter tempo para fazer as coisas que eu gosto. Acho que é importante um aluno conseguir sempre conciliar a sua vida social com a sua escolar.
“Eu acho que Portugal tem vindo a investir muito no setor da Engenharia, apesar de ainda não ter conseguido alcançar o nível de outros países.”
Ser Engenheiro sempre foi um sonho?
Eu sempre fui muito interessado pela área da Matemática e da Físico-química, por isso já há algum tempo que havia decidido candidatar-me a um curso relacionado com Engenharia. Depois disso, só precisei de procurar pelo curso que mais me apelava.
O que achas do futuro da Engenharia em Portugal?
Eu acho que Portugal tem vindo a investir muito no setor da Engenharia, apesar de ainda não ter conseguido alcançar o nível de outros países. Por isso, eu gostaria de ter a oportunidade de trabalhar primeiro no estrangeiro de forma a obter conhecimento que depois possa ser usado aqui em Portugal.
Entusiasmado com a entrada na universidade?
Sinto-me assustado e entusiasmado ao mesmo tempo, porque sei que vai ser algo muito diferente do que aquilo que experienciei no secundário. Contudo, acho que vai correr tudo bem.