O Centro Tecnológico SUSTMARE e a criação de uma nova indústria de energias e tecnologias oceânicas em Portugal

Impacto, oportunidades e desafios serão os tópico a debater nesta sessão organizada pela Delegação de Viana do Castelo no próximo dia 19 de abril, às 18h00

Esta sessão vai dar a conhecer o trabalho que está a ser realizado com vista à criação do Centro de Tecnologia e Inovação em Energias e Tecnologias Oceânicas (SUSTMARE) e debater o impacto que os investimentos previstos para os parques eólicos offshore flutuantes em Portugal podem apresentar para a criação de um novo cluster industrial.

Para falar sobre o tema a Delegação Distrital de Viana do Castelo convidou Diogo Moreira, que é responsável pela Unidade de Gestão de Projetos e Tecnologia do Instituto Politécnico de Viana do Castelo e integra a equipa que está a trabalhar na criação do SUSTMARE. 

Os próximos anos irão marcar o nascimento de toda uma nova indústria, à escala global, centrada nas energias e tecnologias oceânicas. Portugal está a posicionar-se como um dos países da linha da frente do investimento em parques eólicos flutuantes, no teste de novas tecnologias de produção de energia baseada no vento e nas ondas e nas tecnologias associadas à exploração dos recursos oceânicos. Contudo, para que o país capitalize este seu atual bom posicionamento e seja capaz de associar aos investimentos a criação de um cluster industrial competitivo e gerador de elevado valor acrescentado, é fundamental a existência de uma forte dinâmica económica e empresarial que tenha por base a inovação, o desenvolvimento de novas tecnologias e a qualidade dos recursos humanos.  O SUSTEMARE  será um centro de transferência de tecnologia que irá suportar o seu desenvolvimento sustentado .

Prova de vinhos

Como é habitual haverá também um produtor de vinho da região convidado. Desta vez é  António Joaquim Rodrigues, do Ânfora de Santa Marinha. Apresentará dois vinhos de castas francesas: Ânfora de Santa Marinha Merlot e Ânfora de Santa Marinha Chardonnay. Havia um aglomerado de “campos” e “leiras” a que os locais chamavam a quinta do Vale. Era dividida a meio pelo caminho público que a estrada hoje substituiu. Acabou por ser partida em duas partes. Hoje, a quinta de Santa Marinha é a parte onde se encontra implantada a Capela da Santa que lhe deu o nome. Esta Quinta sempre produziu vinhos brancos e tintos. Não seria difícil de encontrar na velha quinta, hoje magnificamente remodelada e moderna, castas como Loureiro, Trajadura e Arinto – brancos – e Borraçal, Espadeiro e Pical Pôlho – tintos – entre outras. A qualidade dos seus vinhos, à época, era tal que vinham comprá-los de Paredes de Coura. O seu transporte era feito, montanha acima, em odres feitos de pele de cabra, às costas de possantes mulas.  Hoje, a quinta de Santa Marinha, em Sabadim, Arcos de Valdevez, produz vinhos das duas melhores castas de uvas espalhadas pelo mundo – chardonnay e merlot, bem como vinho branco da casta Loureiro.

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