Sem Engenharia nem sequer havia Oscars!

Por muito que o que fique na memória seja o brilho das jóias, os vestidos, a alegria dos vencedores e o desconforto dos vencidos, a verdade é que sem a Engenharia, a cerimónia dos Oscars nem sequer existiria.
Para haver cinema, houve Engenharia que acompanhou o nascimento e a evolução desta indústria que, tal como a própria Engenharia, mudou o mundo. Dos incipientes filmes mudos a preto e branco, o cinema evoluiu ao longo das décadas até chegar aos atuais mega efeitos especiais, às incomensuráveis produções, e assim continuar a oferecer-nos o improviso da fantasia e os sonhos que nunca ousamos sonhar. Para lá dos filmes, que estão naturalmente debaixo de todas as luzes, a cerimónia dos Oscars é também um grande mix de Engenharias que se confundem com os flashes, com o cenários, com as pessoas e com quase todos os detalhes da grande noite do cinema.

E se os filmes mais famosos do mundo fossem sobre Engenharia? Veja aqui

O RED CARPET
Eng. Têxtil | Eng. de Materiais | Eng. Química e Biológica
Há Engenharia nos 275 metros de comprimento  nesta famosa tapeçaria que todos sonham pisar. A cor deste tapete é denominado “Vermelho Academia”, o tom que a organização dos Oscars criou há 16 anos, e que sem a Engenharia não existira. Para que tudo fique perfeito, são precisos dois dias para colocar este tapete, assegurando assim que ninguém tropeça na hora de o atravessar.
OS FLASHES, AS CÂMARAS E OS MICROFONES 
Eng. Electrotécnica | Eng. Mecânica | Eng. Informática | Eng. Materiais
Há Engenharia nos equipamentos que os mais de 100 fotógrafos, os 300 jornalistas, técnicos e produtores irão usar para cobrir todos os detalhes desde da cerimónia. Graças à Engenharia a evolução da tecnologia dos equipamentos de reportagem para registo de imagem e som, permite que consigamos ter acesso a tudo o que acontece durante as horas da cerimónia.

AS LIMUSINAS E OS 500 SEGURANÇAS E GUARDA-COSTAS
Eng. Mecânica | Eng. Eletrotécnica | Eng. Informática | Eng. Geográfica
Pode parecer, à primeira vista, que uma coisa nada tem a ver com a outra, mas neste cerimónia tudo está engenhosamente interligado. Desde o momento em que, uma por uma, as 2500 limusinas chegam à zona de paragem do Dolby Theatre, há 500 seguranças equipados de intercomunicadores a acompanhar cada um dos convidados até à entrada do edifício da cerimónia. São eles que certificam que todas as celebridades chegam em segurança até à entra do Dolby Theatre. Na verdade se não houvesse Engenharia ainda hoje estas celebridade chegariam montadas o cavalo.
OS VESTIDOS, OS SAPATOS E AS JÓAIS 
Eng. Têxtil | Eng. Geológica e de Mina | Eng. Química e Biológica | Eng. de Materiais 
Os longos vestidos que são quase um atrativo tão grande como saber quem vence o Oscar de melhor filme, não podiam deixar de figurar nesta lista da Engenharia dos Oscars. É graças à Engenharia que os tecidos, os estampados, os brilhos e pochetes e demais detalhes que as celebridades podem enfim desfilar ao longo de todo o red carpet. O vestido mais caro da história dos Oscars foi o Dior de Jennifer Lawrence, o mesmo com que ela caiu ao subir ao palco para receber o oscar de melhor atriz.
E se os vestidos são um must see dos oscars, é graças à Engenharia Geológica e de Minas que podem ainda ostentar pedras preciosas em brincos, pulseira, gargantilhas e até botões de punho.

DOLBY THEATRE
Eng. Civil
Houve muita Engenharia Civil envolvida na construção da “casa dos prémios do cinema”. Naturalmente que em toda a cerimónia, nas bancadas laterais do red carpet e em muito outros detalhes mais ou menos visíveis, contamos com a Engenharia Civil, mas é na construção do Dolby Theatre onde esta tem o seu expoente máximo, visível numa elegante construção de estilo europeu equipada com a mais moderna tecnologia.
O Dolby Theatre está localizado no Hollywood Boulevard, em Los Angeles. Foi inaugurado em 2001 e construído especialmente para receber os Oscars. Com capacidade para 3.400 pessoas sentadas, este edifício tem recursos técnicos notáveis ​​que incluem um “cockpit media” de controlo e área de câmaras, elevador hidráulico no centro dos lugares da Orquestra, que se transforma em assentos regulares quando não é necessário para produções em larga escala e transmissões. O design do auditório procurou misturar glamour com a função. O teto apresenta uma impressionante tiara prateada que se estende verticalmente até o piso do auditório. Um dos principais componentes do teatro é seu grande lobby de cinco níveis, em parte inspirado na Ópera de Paris, onde grandes lobbies permitem que todos vejam e sejam vistos – algo considerado crucial para as aspirações de Hollywood.
O palco está entre os maiores dos Estados Unidos, um pouco menor que o maior (o Auditório do Santuário) e o segundo maior (Radio City Music Hall), mas sua capacidade de assentos é significativamente menor do que os dois – cerca de metade.
As colunas do átrio de entrada têm escrito o nome de todos os filmes vencedores desde 1928, e estão preparadas para receber o nome dos vencedores de Melhor Filme até 2071.
O ÓSCAR MAIS DESEJADO 
Eng. Geológica e de Minas | Eng. Materiais
Se há Engenharia em tudo, naturalmente que ela não falta na estatueta mais desejada. O Oscar tem na sua composição Engenharia que lhe confere a silhueta que conhecemos. Tem 34 centímetros de altura, é composta de 92,5% de estanho, 7,5% de cobre, folheado a ouro de 14 quilates, e pesa cerca de 3,850 quilos. A produção de 50 estatuetas leve em média de 3 a 4 semanas.

TRANSMISSÃO
Eng. Informática | Eng. Eletrotécnica 
Graças à Engenharia e aos avanços da tecnologia há 33 milhões de americanos que assistem a esta cerimónia que é ainda transmitida em direto para mais 225 países.
A COMUNICAÇÃO SOCIAL 
Eng. Florestal | Eng. Ambiente
Não irão faltar as reportagens na revistas e jornal do dia seguinte. E é graças à Engenharia que podemos folhear a notícias sobre este evento.

AFTER PARTY
Eng. Alimentar | Eng. Agronómica
E sabia que sem a Engenharia Agronómica não seria possível servir as 1200 garrafas de champanhe, e sem a Engenharia Alimentar não haveria condições para servir as mil lagostas, 1,2 mil ostras e 18 quilos de caviar.

Sabia que…
Em 1889, William Kennedy Laurie Dickson, à data chefe engenheiro da Edison Laboratories, inventou uma tira de celulóide que incorporava uma sequência de imagens que seria a base para fotografia e projeção de imagens em movimento.
Em 1891, Thomas Edison inventou o cinetógrafo e posteriormente o cinetoscópio. O último era uma caixa movida a eletricidade que continha a película inventada por Dickson mas com funções limitadas. O cinetoscópio não projetava o filme.
Foi baseado nesta invenção de Edison que os irmãos Lumière inventaram o cinematógrafo.
Em 1985, os “pais” do cinema, os irmãos Auguste (1862 – 1954) e Louis (1864 – 1948) Lumière, considerados por muitos os Engenheiros do cinema, fizeram a primeira exibição de um filme de curta duração aconteceu no Salão Grand Café, em Paris. Estava assim apresentada a invenção de ambos – o cinematógrafo – que faria nascer uma indústria multimilionária.
O cinematógrafo era uma máquina que permitia a captação, revelação e projeção de imagens, captava imagens fixas (fotogramas), que eram posteriormente projetados de forma contínua, criando a ilusão de movimento. A patente do cinematógrafo foi registada pelos irmãos Lumière a 13 de fevereiro de 1895. Mais tarde, em 1896, os irmãos Lumière promoveram a divulgação do cinematógrafo em Bombaim, Londres e Nova Iorque.
 
 

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