O Conselho Regional de Colégio de Engenharia Civil organiza no próximo dia 10 de julho, às 14h30, uma sessão técnica, no antigo Matadouro do Porto, em parceria com a EMERGE – Mota-Engil Real Estate Developers, a Mota-Engil, Engenharia e Construção, a A400, a OODA e a DT Way
Esta sessão tem como objetivo a partilha de conhecimentos na área da Engenharia Civil e Arquitetura aplicada à requalificação do antigo Matadouro do Porto.
Localização:
Antigo Matadouro do Porto (R. São Roque da Lameira 1626, Campanhã | 4350-315 Porto)
PROGRAMA
14h30 | Sessão de abertura
Bento Aires – Presidente do Conselho Diretivo da OERN
Vitor Pinho – CEO – EMERGE – Mota-Engil Real Estate Developers
15h00 | Conceção, construção, reconversão e exploração do Antigo Matadouro do Porto
Margarida Barbosa, Gestora de Projeto da EMERGE – Mota-Engil Real Estate Developers
15h10 | Arquitetura (Enquadramento + Conceção + Projeto)
Manuel Tavares, OODA
João Styliano, OODA
15h30 | Engenharia de inovação no projeto (Desafios + Inovação + Cobertura + Viaduto)
António Monteiro, CEO da A400
Miguel Mariz, Team Leader A400
16h00 | Certificação LEED – Leadership in Energy and Environmental Design (Mais-valias e Tendências Futuras)
Maria Santos, Departamento de Sustentabilidade da A400
16h15 | Os SACE e a Gestão Inteligente de Edifícios
Diogo Drumond, CEO da DT Way
16h30 | Dúvidas e esclarecimentos
16h45 | Visita Técnica à Obra de Reconversão do Antigo Matadouro Industrial do Porto*
Margarida Barbosa, Gestora de Projeto da EMERGE – Mota-Engil Real Estate Developers
*A visita implica o uso obrigatório de EPI’s (botas, colete e capacete a levar pelo participante)
OBS.:
– A Sessão Técnica tem limite de 50 participantes, sendo que serão consideradas as participações por ordem de inscrição.
– A visita implica o uso obrigatório de EPI’s (botas, colete e capacete a levar pelo participante)
– Estacionamento no interior da obra (n.º de lugares limitado por ordem de chegada)
Sobre a obra de requalificação do Antigo Matadouro do Porto
A obra de Reconversão e Exploração do Antigo Matadouro Industrial do Porto, desativado há mais de 20 anos, é um dos principais e mais significativos investimento em curso na cidade do Porto, que contempla a reconversão do principal equipamento âncora de reabilitação da zona oriental da cidade, composto por 11 edifícios para albergar escritórios, espaços de galerias de arte e museus, restaurantes e espaços múltiplos de lazer ao ar livre, num investimento a rondar os 40 milhões de euros.
O projeto prevê ainda a construção de uma nova passagem superior entre o antigo matadouro e a estação de metro do Dragão, atravessando a Via de Cintura Interna (VCI).
O processo de conceção construção e exploração é da responsabilidade da empresa Mota-Engil, sendo a arquitetura do japonês Kengo Kuma em parceria com os arquitetos portugueses da OODA. A engenharia está a cargo da prestigiada empresa A400 – Projetistas e Consultores de Engenharia, Lda., um gabinete da cidade do Porto com origens de estudo na FEUP.
O programa de intervenção prevê a reconversão integral do complexo, com cerca de 20 000 m2 disponíveis para construção, sendo que 8.000 m2 ficarão sob gestão municipal e os restantes 12.000 m2 de equipamentos a serem explorados pela Mota-Engil, por um período de 30 anos.
Apenas a construção da passagem superior da VCI será desenvolvida ao longo de 2025, projetada para peões e bicicletas, permitindo a circulação entre a Rua de São Roque da Lameira e a estação de Metro do Dragão.
A cobertura principal da zona de lazer destaca-se em termos de engenharia por ser uma estrutura metálica treliçada apoiada em pilares esbeltos que dá suporte a uma solução de revestimento com painéis metálicos perfurados.
O complexo terá um comportamento sustentável e certificação LEED. A destacar a instalação de painéis solares fotovoltaicos na cobertura para geração de energia, assim como a utilização de sistemas térmicos, energéticos e hídricos eficientes. O projeto que procura a certificação LEED gold baseia-se na reabilitação e reutilização das infraestruturas existentes, materiais locais e sustentáveis. Através de um processo de dimensionamento sustentável procura-se criar ambientes mais saudáveis para todos os utilizadores.