Vice-presidente da OERN jurada do concurso para Quarteirão da Oficina do Ferro

Já é conhecido o vencedor do concurso de conceção para o Quarteirão da Oficina do Ferro. Maria João Correia, vice-presidente da Ordem dos Engenheiros – Região Norte (OERN), integrou o júri deste concurso.

Edifícios sustentáveis e novos arruamentos num processo de urbanização de todo o quarteirão, enquadrada num plano urbanístico e de desenvolvimento da cidade, foi a premissa para o concurso de ideias, lançado por ocasião do evento Archi Summit 2022.

Localizado na zona do Heroísmo, no Porto, o quarteirão Oficina do Ferro, ou como ainda hoje é conhecido, o Palácio Ford, tem um historial intimamente ligado ao sector industrial desde os anos 20 do século XX. Propriedade da promotora IME – Imóveis e Empreendimentos, a ideia passa por revitalizar o espaço devoluto das antigas instalações do Palácio Ford, como, também, dar uma nova vida ao espaço envolvente.

Para além de Maria João Correia, fizeram também parte do júri Adérito Manuel Barbosa de Oliveira, Presidente da Entidade Promotora, Leonor Picão, Turismo de Portugal; Nuno Brandão Costa, Secção Regional do Norte da AO e João Paulo Rapagão Entidade Promotora. Entre os critérios avaliados por este júri, a proposta escolhida destacou-se pela sua “criatividade e inovação”, assim como pelos elementos de “sustentabilidade económica e ambiental” que integra.

A dupla vencedora Rafael Montes & Miguel Acosta apresentaram uma proposta com “uma forte concentração programática” na medida em que concentra um conjunto de soluções que procuram otimizar temas como “a funcionalidade e sustentabilidade, mas também do ponto de vista económico, especificamente na partilha de serviços entre usos e na racionalização de circulação e distribuição no interior do quarteirão”.

Em termos programáticos pretende-se a concepção de um hotel, de apartamentos turísticos e de habitação acessível, nos termos do estabelecido no Programa Preliminar do concurso. Atendendo à envolvente e aos seus condicionalismos, torna-se necessária, importante e relevante uma inserção e agregação urbana eficaz. Deseja-se, ainda, uma definição e distribuição funcional justa, associada à cidade, com um desenho urbano agregador e articulador com o existente, com a localização e caracterização de acessos, distribuições e circulações, disposição e proporção dos volumes dos diversos usos previstos, organigramas de distribuição e circulação comum para os diferentes usos e diferentes pisos que tomem em consideração a melhor gestão de domínios por diferentes entidades ou condomínios no futuro.

Créditos: Construir

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