A crise ambiental é, antes de mais, um problema do homem, que ao homem compete resolver. Indispensável e urgente é tomar consciência de que existe uma deficiente adaptação das sociedades humanas às circunstâncias impostas pelo planeta que habitam, o qual é dominado por profundas e intricadas interrelações naturais”.
Paulo Magalhães é o principal dinamizador, como investigador profissional, desde 2008 da iniciativa “A Casa Comum da Humanidade (CCH)”, uma rede internacional com cientistas e juristas de todo o mundo.
O projeto resultou de um protocolo estabelecido entre o Ministério Português do Ambiente, as Câmaras Municipais do Porto e de Vila Nova de Gaia, a ONG Zero.Neste âmbito foi em 2018, foi criada a associação Casa Comum da Humanidade, por vários parceiros e cientistas de todo o mundo, ligados às diversas ciências, nomeadamente às Ciências da Terra, e ao Direito. O objetivo é avançar uma proposta de reconhecimento do Sistema Terrestre como Património Comum da Humanidade. A Casa Comum da Humanidade uniu-se à agência de notícias The Planetary Press para promover as Common Home Conversations, desde 23 de setembro de 2020. A campanha conta com uma série de entrevistas semanais, gravadas em podcast, para discutir o modo como o reconhecimento do Sistema Terrestre como Património comum da Humanidade pode mudar a nossa relação com o planeta